sábado, 19 de novembro de 2011


Plebiscito Pará 2011




     A população do Pará poderá opinar dia 11 de dezembro de 2011 das 8hs às 17hs, sobre a divisão do Estado e a criação de duas novas unidades da federação: Tapajós e Carajás.
     O voto é obrigatório para todos os eleitores que possuam domicílio eleitoral no Estado do Pará. Exceto aos que tem entre 16 e 18 anos, maiores de 70 anos e as pessoas analfabetas (para estes o voto é opcional).









E a pergunta que não quer calar:

Você é a favor ou contra a divisão do estado do Pará para a criação de mais dois novos Estados?






     O Estado de Tapajós seria criado em uma área onde atualmente se situam 27 municípios na parte oeste do Pará. Carajás, por sua vez, ficaria no sul e sudeste do Estado, e reuniria 39 municípios.

     O dia da votação está perto, e ainda vemos inúmeros cidadãos que ainda nem sabem o que querem, que simplesmente não se interessam pelo assunto, que os argumentos são: "não gosto de política", "vou votar em branco porque não quero colaborar nem com um nem com outro".
     Agora eu me pergunto: "será que essas pessoas sabem realmente o que estão fazendo?! Ou realmente não se interessam pelo bem (no ponto de vista de cada um) do seu País?!"

     Nós, cidadãos de bem, devemos estar cientes dos acontecimentos políticos na Região em que vivemos, devemos sim debater, procurar saber o que é melhor para todos. Temos que assumir de fato, e de direito, o nosso lugar na condução dos destinos administrativos da nossa Região.

     A realização do plebiscito para decidir a questão separatista do Pará é louvável, pois mostra que somos de fato uma república democrática com o direito de escolher o que é melhor, ou não, para si. Mas será que o povo do Pará está mesmo ciente das vantagens ou desvantagens que acompanham a decisão da criação de mais dois estados: o de Carajás e o de Tapajós? Ou será que uma minoria está usando esta questão como manobra política em busca de interesses pessoais?




EU FAÇO PARTE DO 77
E NESTE ESPAÇO DIGO OS MOTIVOS DO MEU SIM


     Muitos sabem que a grande realidade é que o Sul do Pará é mais que esquecido pelo Estado!
    A separação trará inúmeros benefícios para a sociedade, em investimentos públicos como Hospitais, escolas e infraestrutura para as regiões isoladas.

     Santarém (que pode ser a capital de Tapajós), está a mais de 800 quilômetros da capital do Pará. Os recursos e os serviços não chegam e mesmo com o aumento da presença dos governos federal e estadual, permaneceu o espírito separatista.
     Marabá (que pode ser a capital de Carajás), a maioria da população da região é favorável à divisão e é uma região de difícil acesso e com pouca presença do governo estadual. Por isso, vai ser importante a criação de Carajás para o desenvolvimento da dessa região.

     Podemos tomar os exemplos de Goiás e Mato Grosso, que foram muito positivos, tanto para os Estados originais como para os Estados criados. Quem por exemplo conheceu o território goiano que hoje é o Estado do Tocantins, sabe o enorme desenvolvimento da região após a emancipação, não dá nem para comparar, e o mesmo se pode dizer do Estado de Mato Grosso. 
    As pessoas do contra tem como argumento: "A divisão virá na área política com a multiplicação de governos e políticos no poder. Serão mais dois governadores, vice-governadores, Senadores, Dep. Federais e Estaduais, Presidentes de Assembléia, etc..
     Muitos costumam falar: "com a separação os políticos vão se beneficiar, por conta do aumento de cargos!"



No inverno os carros conseguem passar..
Com ajuda!




E o que os políticos do Pará estão fazendo com a verba do Estado????








No verão com as estradas sem asfalto..
Que maravilha!




Será que eles lembram da Transamazônica ou da Transcametá?! Entre outros..
      O Estado é rico! Mais o que eles fazem com os benefícios dessa riqueza?
     O Estado do Pará é o 6º mais pobre do Brasil, são 62% das famílias que vivem com menos de meio salário mínimo por mês!
      Isso é uma verdadeira vergonha para o Estado Paraense!


     A questão da divisão ou não divide opiniões nos mais de um milhão de quilômetros territoriais ainda pertencentes ao Pará. Dividir ou unir? Essa é a pergunta que vem causando várias discussões entre os paraenses. O argumento para a divisão seria uma maior participação e proximidade do Governo com a população das regiões mais distantes da capital Belém. Porém, o contraponto destacado pelos que não aprovam é a amputação das maiores riquezas nas regiões Sul, Sudeste e Oeste do Pará.

     De acordo com o Deputado Federal Giovanni Queiroz, no Brasil, existem exemplos de que a divisão de alguns Estados resultou no crescimento significativo no PIB (Produto Interno Bruto), influenciando o desenvolvimento da população como um todo. 'No Brasil temos dois laboratórios ao ar livre para provar que a divisão fez a diferença na economia. Primeiro, o caso de Mato Grosso, que resistiu na separação para a criação do Mato Groso do Sul e agora tem um crescimento no PIB que é três vezes maior do que o do país. Outro excelente exemplo é Goiás e Tocantins. Houve resistência, mas hoje o Tocantins é um excelente Estado e cresceu 2,7 vezes mais que o Brasil desde sua criação', detalha Queiroz.
     Outro fator importante é a visualização e atenção que o Governo do Estado dá aos municípios do interior, como é o caso das cidades do Baixo Amazonas. Com a criação dos novos governos, ficaria mais viável ao povo o contato com os seus gestores, já que próximos poderiam obter respostas com mais rapidez e discutir problemas relacionados à saúde e educação, que são os mais questionados no Pará.
   'Hoje, por exemplo, se alguém estiver com graves problemas de saúde em Parauapebas, provavelmente será encaminhado para o Tocantins, já que está mais próximo que Belém. Na questão da educação, o Tocantins tem uma população de 1,3 milhões de pessoas com seis universidades. Já na região do Carajás, tem 1,6 milhões de habitantes e nenhuma universidade', argumenta o Dep. Giovanni Queiroz.



      Sou do SIM porque conheço a realidade da capital e do interior, a elite paraense concentra-se na capital, muitos não tem noção do que é uma Transamazônica e sua realidade. Quando mencionam que quase não tem paraenses no interior é mais uma prova do descaso com o povo que aqui vive. SOU A FAVOR SIM, E DEFENDO A IDEIA DE MELHORIAS NA QUALIDADE DE VIDA DAS PESSOAS COM A DIVISÃO DO PARÁ.


   Uma região que tem uma multinacional operando (a Vale), vive esquecida! Só que vive nessa região entende a importância da criação de novos Estados!
Imagine um parente seu doente tendo que viajar km em uma estrada em um estado de calamidade, em busca de um hospital, há vários km de distancia.
   A criação de novos Estados interessa ao povo, representa a vinda de novos empregos, geração de renda, crescimento econômico.
     Não quero continuar na mesmice! Vamos dividir o Estado!
Uma batalha que está só começando, o desenvolvimento do Estado é necessário para que as frentes possam ter o plano estratégico para o Pará. Não podemos ficar no egoísmo enquanto muitas pessoas sofrem na Transamazônica, Transcametá... Onde os políticos não chegam!


Locais de difícil acesso..

Estradas intrafegáveis..
Onde essa é a única opção!

     Vocês que votam no NÃO, já tiveram que se deslocar uma distância de 700km, em péssimas estradas, carregando alguém de suas família, correndo o risco de morrer por faltam de recursos?? Os moradores do Sul do Pará sabemos o que é isso, pois os "benefícios" só fica em BELÉM. 
Saibam que que muitos levam até 48hs pra andar uma distancia de 180km, sabem o que é isso? Então sejam humanos e vejam esse lado. 
      Se queremos uma faculdade, temos que nos deslocar para a Capital, pois na cidade onde moramos não tem o curso que queremos, só em Belém..

ESTAMOS CANSADOS DE TANTO DESCASO! QUEREMOS 77 CARAJÁS. 

VOTO SIM SIM SIM SIM SIM!!!
SÓ QUEM MORA OU JÁ MOROU NO SUL DO ESTADO SABE AS DIFICULDADES QUE O POVO PASSA PARA UMA CONSULTA MÉDICA, ESCOLAS PRECÁRIAS, CIDADES TOTALMENTE ABANDONADAS..
É MUITA FÁCIL FALAR..
MUITOS POLÍTICOS SÃO HIPÓCRITAS.. VAMOS VER O LADO DO POVO MINHA GENTE!

Resumindo..

   Administrativa e financeiramente é vantajoso para a população do Pará como um todo a criação de Tapajós e Carajás, o problema na verdade é político, e saber se estas vantagens serão capitalizadas em favor do povo ou dos maus políticos e sua malta é o grande desafio.  Tucuruí por exemplo é um município pequeno e com uma grande arrecadação, a quinta do Estado! E do que nos vale isso?
    Do que adianta ter o melhor e mais moderno avião do mundo, e entregar a um piloto inapto e irresponsável? Um Estado ou um município não é muito diferente.
Este é o verdadeiro desafio para a criação dos novos Estados, e para a divisão do Pará.
   A divisão do estado se tornou essencial para o Povo do oeste e sul-sudeste paraense. Já não aguentamos mais tanto descaso do governo do Estado. Aqui não há serviço de água encanada e esgoto nas maiorias das cidades. Até hoje Santana do Araguaia tem energia a motor. Em Banach e Santa Maria das Barreiras a deficiente energia impede o desenvolvimento da Região.

Parauapebas que é uma das cidades mais prósperas do Brasil e a segunda em contribuição estadual, fica com trechos intrafegáveis, entre a cidade e Curionópolis.
    Se não conhecem a realidade do Sul do pará. Aproveitem, ao invés de fazer turismo aí na Região norte nordeste. Venham pra cá passar uma semana. Sei bem, nem muitos tem coragem. Só não entendo o porque de serem contra essa divisão..




DEPOIMENTOS

Com base nas reportagens da RED RECORD, desta data de 01 de Dezembro de 2011:
O Pará está mal administrado;
É fácil pra quem mora na metrópole de Belém, afirmar que não quer o estado dividido.
Belém tem saneamento básico, uma infraestrutura pelo menos de 2º Mundo! Mas, dá uma volta nos interiores do estado pra você ver o descaso, o abandono deste povo sofrido, parece que o foco dos governantes só está direcionado à capital que é “Belém”, e os municípios, que onde estão as “riquezas do nosso Pará” como andam dizendo por ai, andam esquecidas, como é que eu vou votar “NÃO” sendo que o Pará unido continua assim: entra governo, sai governo e o Pará continua o mesmo.
Tocantins tem mais de 300 mil habitantes, e todos querem mudanças, lá o povo tá com o “SIM”! Porque querem: saneamento básico, infraestrutura, hospitais, médicos e profissionais da saúde, tá faltando tudo...
É fácil você ai querer votar “NÃO”, por que você não mora lá, mas, vá pelos menos dar uma voltinha como eu fui...ai, vai pensar e refletir sobre se vai ou não deixar na mesmice o nosso minério que é o “POVO” o povo sim, que é o ouro mais precioso que temos e que somos!

By Eli Cardoso, Cidadão e ser humano... (MORADOR DE BELÉM)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Hiroshima e Nagasaki X Torres Gêmeas


"Se não fosse a Globo e Globo News como fonte de informação, o que nós, reles mortais ignorantes, saberíamos? Hoje, por exemplo, aprendi que o 11/09/2001 foi o maior atentado terrorista da História. E eu que pensava, na minha pouca sabedoria, que o maior foram as bombas atômicas lançadas em Hiroshima e Nagasaki. Mas, claro que 220.000 japoneses que morreram na explosão (sem contar os que morreram pela radiação, e os que até hoje sofrem) são menos que os 2.996 americanos que morreram nas Torres Gêmeas e no World Trade Center!"




HIROSHIMA E NAGASAKI

   Há 65 Anos, o Sol Desabava em Brasas Sobre o Japão..
      E até hoje muitos Japoneses sofrem com os efeitos da radioatividade..





TORRES GÊMEAS
   O total de mortos nos ataques foi de 2.996 pessoas, incluindo os 19 sequestradores. A esmagadora maioria das vítimas era civil, e cidadãos de mais de 70 países. Além disso, há pelo menos um óbito secundário - uma pessoa foi descartada da contagem por um médico legista, pois teria morrido por doença pulmonar devido à exposição à poeira do colapso do World Trade Center.




   Enquanto os Japoneses choravam seus mortos e abaixavam suas cabeças, Wall Street festejava a vitória, mesmo a esse custo, pois, para os norte americanos a única importância é a vitória, custe o número de vidas que custar ao inimigo, sem importar de forma alguma se serão considerados criminosos de guerra.

As cidades foram devastadas!
    Outros, mais à distância do epicentro da explosão, que se deu a 580 metros acima da Ponte Aioi, ainda puderam ver como os ferros se retorciam, os vidros derretiam, como as paredes se esfarelavam, como o chão embaixo deles ardia, e as águas do rio fervia.
    Os físicos calcularam depois que, nas proximidades da explosão das duas Bombas Atômicas, a temperatura oscilou entre 3 a 4 mil graus Celsius, três vezes o suficiente para fundir o ferro.
     A pele dos humanos derretia como sorvete ao sol, suas mãos perderam a pele e a pouca carne, enquanto seus cabelos pulverizaram-se nos milésimos do primeiro segundo.



Ai vieram primeiras gerações após os covardes ataques





   É a consciência desses crimes que faz com que mantenham todo esse poderio militar, já que metade do planeta quer esganá-los.

   






   Era a oportunidade de ouro – na visão dos criminosos – de mostrar ao mundo do que eram capazes, não tanto por possuírem a bomba, mas, e principalmente, pela falta de escrúpulos em utilizá-la.











   
 Certamente deve ter sido assim que os habitantes que não evaporaram no primeiro segundo interpretaram, nos segundos seguintes que antecederam as suas mortes, aquele clarão imenso, cegante, que se expandiu frente a seus olhos.




Deformidades ainda na quinta geração.





















    O artefato mortífero que jogaram sobre as duas cidades, ceifou a vida de mais de 300 mil civis nas primeiras horas, elevando-se esse número para mais de meio milhão ao longo dos anos seguintes, e o nascimento até a quinta geração de crianças monstruosamente deformadas. Mas, a vitória, como sempre acontece, absolve tudo e, aos olhos dos americanos e seus aliados, eles foram heróis. Mas, aos meus e de outros milhões de seres, são o exemplo vivo da hipocrisia e da barbárie.
    Sobreviventes que sofreram fortes queimaduras devido á propagação do intenso calor, fora da área de explosão, andavam pelas ruas sem saber o que havia acontecido. A radioatividade se espalhou provocando chuvas ácidas, causando a contaminação da região, incluindo lagos, rios, plantações. Os sobreviventes foram atendidos dias depois, o que ocasionou a morte lenta e agonizante de muitos.

    Infelizmente se comparado com os ataques de 11 de Setembro as torres gêmeas e no World Trade Center, que vitimou quase três mil pessoas, no Japão seria, singular; isso porque continuam morrendo pessoas vítimas de câncer herdado geneticamente de seus pais e avós, e ainda ser visto pessoas com deformações físicas, câncer congênito, problemas de esterilidade e outras doenças decorrentes da liberação radioativa.

Ai está uma parcela da história que nos faz pensar quem é muito melhor nesta humanidade de um gigante desumano!


Ariádini Mendes, 22 anos
Tucuruí/PA


terça-feira, 13 de setembro de 2011

A política do medo





Andamos cheios de medo, para não dizer aterrorizados!
A política do medo é conhecida! E já sabemos como é fácil lidar, manipular, controlar e limitar indivíduos amedrontados. No entanto, apesar de todos nós sabermos isso, continuamos a nos impressionar pelas notícias que tem o intuito de nos manter mortos de medo.